
O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema da BR Distribuidora, cumprirá pena em prisão domiciliar humanitária. A decisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes e respaldada pela PGR, leva em conta a idade de Collor (75 anos) e seu estado de saúde, com doenças como Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar.
Collor ficará recluso em seu apartamento de cobertura na orla de Ponta Verde, em Maceió (AL), avaliado em R$ 9 milhões. O imóvel já havia sido penhorado em 2023 para pagamento de uma dívida trabalhista.

O ex-presidente usará tornozeleira eletrônica, entregará o passaporte e só poderá receber visitas de familiares, advogados, profissionais de saúde ou pessoas previamente autorizadas pelo STF. A condenação, de 8 anos e 10 meses de prisão, foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal após rejeição de recursos considerados protelatórios.