
Conexão Inesperada: Padarias Paulistas Envolvidas em Lavagem de Dinheiro do PCC!
Uma investigação explosiva da Operação Carbono Oculto revelou que, além de postos de gasolina, uma rede de padarias na Grande São Paulo pode estar envolvida em esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O relatório do Ministério Público e da Polícia Federal aponta para sócios de seis panificadoras, algumas delas famosas na capital, com múltiplos CNPJs no mesmo endereço. Padarias renomadas como Iracema e Salamanca estão sob suspeita.
Os sócios das padarias não foram localizados para comentar o caso, aumentando o mistério em torno da investigação. A ligação para os estabelecimentos resultou em desligamentos abruptos, intensificando as suspeitas.
Uma moradora de Sergipe, com renda declarada inferior a R$ 1.000, figura como sócia de 17 empresas, incluindo as padarias Iracema e Nova Copacabana, além de lojas de conveniência em diversos estados. Como uma pessoa com essa renda pode ser dona de tantos negócios?
As empresas foram transferidas para ela por uma cuidadora com salário modesto, que por sua vez as recebeu de um dos alvos da Polícia Federal. Um intricado esquema de laranjas e transferências obscuras.
Um contador ligado a um dos principais operadores do esquema criminoso também está no centro das investigações. Fraudes fiscais, estelionato e lavagem de dinheiro podem ser apenas a ponta do iceberg.
O cunhado do primo de um dos operadores do esquema aparece como sócio em diversas padarias e postos de combustíveis, levantando suspeitas de que ele atua na ocultação de bens da organização criminosa.
As padarias Iracema e Salamanca continuam funcionando normalmente, mas os pagamentos com vale-refeição foram suspensos em uma delas. Será que os clientes desconfiam de algo?
A investigação levanta questões perturbadoras sobre a infiltração do crime organizado em negócios aparentemente legítimos. Até onde vai essa teia de corrupção e lavagem de dinheiro?