
O caso do empresário Thiago Brennand, condenado por estupro, reacende o debate sobre a impunidade em crimes sexuais no Brasil. A justiça paulista determinou que Brennand cumpra 8 anos de prisão em regime fechado pelo estupro da estudante de medicina Stephanie Cohen, além de uma indenização de R$ 200 mil à vítima.

Stephanie Cohen relatou ter sido drogada e estuprada por Brennand em um hotel de São Paulo em 2021. A vítima detalhou momentos de terror e desespero, expondo a violência sofrida e o trauma que a acompanha. A coragem de Stephanie ao denunciar o crime e buscar justiça serve de inspiração para outras vítimas de violência sexual.
Enquanto cumpre pena na penitenciária de Tremembé, Brennand enfrenta outros processos por crimes sexuais contra mulheres. Condenações anteriores incluem estupro de uma americana e agressão em academia, demonstrando um histórico de violência e desrespeito.
A defesa de Brennand questiona a imparcialidade das decisões judiciais, alegando que provas contundentes foram ignoradas. A alegação de "direito penal do autor" levanta questionamentos sobre a influência da reputação do réu no julgamento.
O caso de Thiago Brennand expõe a necessidade de um sistema judicial mais eficiente e sensível às vítimas de crimes sexuais. A condenação do empresário representa um passo importante na luta contra a violência de gênero, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todos os casos sejam julgados com justiça e as vítimas recebam o apoio necessário. Que a justiça prevaleça e sirva de alerta para que crimes como este não se repitam.