
Críticas explosivas vindas dos EUA agitam o cenário político brasileiro, com acusações de censura e perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro.

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil intensifica a polêmica ao divulgar uma tradução bombástica de um post de Darren Beattie, ex-auxiliar de Donald Trump. O alvo? Ninguém menos que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusado de orquestrar uma perseguição implacável contra Bolsonaro.
Beattie alega que Moraes teria sido punido com sanções Magnitsky por supostas violações de direitos humanos e censura. A postagem, agora em português, ecoa as tensões entre o Judiciário brasileiro e figuras ligadas ao ex-presidente.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, engrossa o coro, revelando articulações nos bastidores para pressionar os EUA a aumentarem as sanções contra o Brasil. As declarações de Eduardo expõem uma estratégia ousada de internacionalizar a crise política interna.
Christopher Landau, do Departamento de Estado dos EUA, já havia criticado a prisão domiciliar de Bolsonaro, elevando o tom das críticas contra Moraes, comparando suas ações a uma “ditadura judicial”.
Em meio a acusações de censura e perseguição, o futuro da relação entre Brasil e EUA se torna incerto. As próximas semanas prometem ser decisivas, com o governo americano sob pressão para tomar uma posição firme em relação à situação política brasileira.
Qual será o impacto dessas acusações na já frágil democracia brasileira? Resta saber se as instituições brasileiras resistirão à pressão externa e se a busca por justiça prevalecerá sobre as disputas políticas.