
Uma viagem dos sonhos terminou em tragédia. A brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O caso comoveu o mundo e ganhou destaque nos principais veículos internacionais.
Juliana desapareceu no último sábado (21), e seu corpo só foi encontrado quatro dias depois por equipes de resgate que enfrentaram neblina, terreno instável e dificuldades climáticas extremas. Ela caiu de uma altura superior a 480 metros, segundo autoridades locais.

A jovem, natural de Niterói (RJ), viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro e estava acompanhada de outros turistas e dois guias. Segundo a família, ela foi deixada para trás por um dos guias após pedir uma pausa. Quando retornaram para buscá-la, Juliana já havia despencado no desfiladeiro.
A imprensa mundial reagiu com pesar:
- O tabloide britânico The Sun estampou: “Tragédia no vulcão”.
- O Daily Mail e a BBC destacaram a dificuldade do resgate e a comoção nas redes sociais.
- O argentino Clarín informou que o parque foi fechado para buscas com seis equipes e dois helicópteros.
- A CBS News, nos EUA, e o Le Parisien, da França, destacaram a negligência no socorro e o uso de drones.
- A SIC Notícias, de Portugal, e a RTL Deutschland, da Alemanha, também noticiaram o drama.
O Itamaraty foi alvo de críticas pela lentidão na resposta e chegou a divulgar informações incorretas à família. O embaixador do Brasil pediu desculpas publicamente.
Juliana era formada em Publicidade pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. Sonhava em conhecer o mundo. A morte precoce e as falhas no resgate levantam questionamentos sobre segurança em trilhas de alto risco.