
A Polícia Federal identificou que presidentes de entidades ligadas a um esquema bilionário no INSS estavam cadastrados em programas sociais como o Bolsa Família, CadÚnico e Auxílio Brasil. O inquérito, obtido pela CNN, revela que os dirigentes pertenciam a associações como AAPB, ABSP/AAPEN e UNIVERSO.
Segundo a PF, esses dirigentes, apesar de comandarem entidades com alcance nacional e recursos significativos, apresentavam perfis de baixa renda, idade avançada, aposentadoria por incapacidade e sem experiência de gestão — fatores que comprometem a capacidade de exercer funções administrativas complexas.

A investigação também levanta dúvidas sobre a estrutura real das associações, que teriam dificuldades para prestar os serviços prometidos aos filiados, o que pode configurar fraude contra a administração pública.
A AAPB afirmou, em nota, que está colaborando com a investigação e reiterou que sempre agiu dentro da legalidade.